Primeiro Laboratório de Investigação de Percevejos

Anticimex lança o Primeiro Laboratório de Investigação de Percevejos

O Grupo Anticimex lançou, em Espanha, o CimexLAB, o primeiro laboratório privado de investigação de percevejos. O CimexLAB, localizado em Barcelona, vai investigar e analisar o comportamento de percevejos, por forma a desenvolver novos métodos de tratamento mais eficazes, seguros e ambientalmente sustentáveis.

Os percevejos são uma praga que tem vindo a aumentar nos últimos anos, com um grande impacto tanto na sociedade como na saúde pública.

Segundo a ANECPLA (Associação Nacional de Controlo de Pragas espanhola), os problemas com percevejos duplicaram nos últimos 5 anos. A investigação da Anticimex irá focar-se na criação de um entendimento profundo destes insetos nos seus diferentes estágios de crescimento – desde ovo a ninfa e adulto. O objetivo é desenvolver tratamentos contra percevejos que sejam mais eficazes, seguros e ambientalmente sustentáveis.

“Com este laboratório, não vamos só desenvolver novos tratamentos de controlo de pragas mas também melhorar os métodos existentes com o objetivo de reduzir o uso de produtos químicos sintéticos”, afirma Jordi Tapias, Diretor Técnico da Anticimex Espanha. E acrescenta, “a investigação vai ser desenvolvida por profissionais altamente qualificados que possuem o conhecimento biológico necessário para assegurar que os testes são efetuados de uma forma completamente segura”.

O CimexLAB foi desenvolvido com o suporte técnico de um especialista no estudo de percevjos, Alvaro Romero, Professor de Entomologia Urbana na Universidade Estatal do México.

Percevejos – um problema social

Os percevejos são um problema crescente de saúde pública e social devido ao seu comportamento e à complexidade da sua biologia. Com o aumento do turismo e o trânsito de bens e bagagem, passou a ser muito fácil para os percevejos espalharem-se de local para local. Além disso, métodos de tratamento pouco profissionais e um grande nível de resistência a inseticidas são algumas das razões que favoreceram a sua expansão nos últimos anos.

"Tradicionalmente, tem-se usado produtos químicos no tratamento de percevejos, o que sem dúvida, levou a um aumento da sua resistência a inseticidas. Este facto, em conjunto com o aumento substancial em números, torna mais importante do que nunca o estudo do seu comportamento. É importante encontrar e desenvolver métodos ecologicamente sustentáveis, que não sejam apenas eficazes mas também que, quando aplicados, não sejam prejudiciais para o ser humano, por exemplo, em hotéis e residências privadas”, afirmou Tapias.

Os percevejos são uma espécie que se alimenta unicamente do sangue das suas picadas. Até ao momento, não se descobriu que possam transmitir doenças mas causam reações alérgicas que geram desconforto, como comichão e vermelhidão. Presente em todas as regiões, a procura de serviços de prevenção e controlo de percevejos tem vindo a aumentar, especialmente em comunidades com uma grande atividade turística. No entanto, onde quer que existam pessoas a ir e vir existem pontos de contaminação comuns. Adicionalmente, os percevejos reproduzem-se e espalham-se muito rapidamente pelo interior das propriedades, um facto que pode gerar problemas psicológicos e de stress para quem sofre as consequências da infestação.

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